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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A informática como ferramenta na educação
Pouco a pouco, o computador está entrando nas salas de aula das escolas brasileiras. A substituição do quadro negro pela tela no notebook, auxilia no aprendizado dos jovens.
Dona Baratinha, versão digital, tem dinheiro na caixinha... E aparece na telinha!
A criançada da primeira série recebe duas aulas no espaço de uma: o português da Dona Baratinha... E o caminho das pedras do computador!
De clique em clique, o mundo se revela. A sede é grande. Mas aula na sala do computador é só uma vez por semana.
A turma da quarta série chega para a aula de ciências. E tudo isto numa escola pública, num município a 60 quilômetros de São Paulo.
Campo Limpo Paulista é cidade dormitório. Mas a prefeitura quer transformá-la em pólo tecnológico. Começou por preparar as crianças.
“A única indústria hoje que ocupa uma área pequena, traz valor agregado, contrata empregos com bons salários é a área de TI”, fala Armando Hashimoto, prefeito.
Mesmo que as empresas não cheguem, Campo Limpo Paulista já fez um ‘upgrade’ na educação pública.
Num teste do MEC, aplicado em 2005, a turma conseguiu notas acima da média paulista e brasileira em português e matemática.
“Não podemos ficar só no caderno, no lápis e na lousa, mais nada. Temos que nos adaptar ao que vem, o que tem e ao que ainda ta por vir”, comenta a professora.
O computador bota a criançada nas nuvens. E ensina coisas pé-no-chão...
“O que você vai ser quando crescer?”, pergunta o repórter.
“Maquinista”, responde o garoto.
“Como é que você sabe que existe essa profissão?”, questiona.
“É... Porque eu estudo”, afirma o menino.
Mas será que os alunos campo-limpenses ainda sabem escrever à mão?
Maria Vitória, 10 anos, vai enfrentar o temido ditado do exigente professor Ernesto!
A frase é: "Na minha casa ninguém caça".
“Parabéns!”, diz o repórter.
Na outra ponta da realidade escolar e econômica, tem mais computador ainda. Numa das escolas mais caras de São Paulo, um notebook é colocado à disposição do aluno sempre que o professor requisita.
Pela rede sem-fio, o professor de história, no computador dele, enxerga e corrige o texto de cada aluno da classe.
“Não precisa aquela coisa do caderno de você copiar tudo de novo, passar a limpo. Facilita muito a minha vida”, diz Daniel Correia de Lima,14 anos.
“Eu acredito que o computador amplia o teu universo. Então nós usamos aqui ferramentas de correção de texto. O professor pode fazer mais intervenções no texto. Pode ir com mais agilidade”, fala Roberto Catelli Júnior, professor de história.
Computador é mão na roda na aula de matemática. Lucro é tirar a geometria do plano imaginário. A tela do notebook dá forma, às formas!
“Eu fiz varias figuras circunscritas que a gente ta fazendo um projeto pra calcular o valor do PI. É muito mais fácil no computador”, diz Rodrigo Bastos, 13 anos.
E o mais bacana é que softwares como este, o Igeom, são gratuitos!
“Eu acho que o aluno tem que ter acesso a esse software na casa dele, em qualquer lugar, em qualquer máquina que ele for acessar”, declara Janice Rocha, professora de matemática.
Mas a informática na educação não é só questão de classe, classe de aula. O computador vira ferramenta educacional ainda mais poderosa quando pais e filhos usam a máquina e suas conexões para estudar juntos, mesmo que um esteja no trabalho e outro em casa!
A professora Elizete passa o dia na escola. Mas, quando chega em casa, confere via internet o desempenho de duas alunas muito especiais... Primeiro, marina, a filha de 13 anos...
"Ma, eu queria saber por que você não fez essa tarefa aqui de geografia. Tá marcado aqui no portal que você não fez”, pergunta a mãe.
“Ah, eu esqueci de fazer”, responde a filha.
Depois, a mãe exigente checa o trabalho da caçula Amanda, 5 anos , uma fera no mouse!
“O boletim é entregue no colégio e chega no mesmo dia. Porque se não chegar a gente vê do mesmo jeito”, diz Elizete Stricagnolo, mãe e professora.
Mãe executiva, a carioca Anna Cláudia também monitora eletronicamente o estudo dos filhos.
Gustavo, 14 anos, se vira sozinho. Entra no computador do colégio, faz o dever online. Com Anna Luísa, é outra história...
“Mamãe colocou aqui os exercícios pra você, quando a mamãe tiver no trabalho, poder estudar de tarde", ela explica para a filha.
Para a pequena, a tecno-mamãe inventou um blog! Endereço para educativos encontros virtuais! Tudo o que a menina precisa fazer na escola e em casa, dia por dia, vai para o calendário eletrônico.
“Precisa ser engenheira como você pra fazer isso?”, pergunta o repórter.
“Não, de jeito nenhum. Precisa querer. Precisa acreditar que isso é uma ferramenta que pode ajudar. Porque o resto, a maior parte dessas ferramentas tem passo-a-passo”, diz Anna Cláudia.
No mundo digital, há muito espaço para criar. Inclusive os filhos! O certo é que a tecnologia vai ajudar esta criançada a chegar "lá".
Fonte: G1
Dona Baratinha, versão digital, tem dinheiro na caixinha... E aparece na telinha!
A criançada da primeira série recebe duas aulas no espaço de uma: o português da Dona Baratinha... E o caminho das pedras do computador!
De clique em clique, o mundo se revela. A sede é grande. Mas aula na sala do computador é só uma vez por semana.
A turma da quarta série chega para a aula de ciências. E tudo isto numa escola pública, num município a 60 quilômetros de São Paulo.
Campo Limpo Paulista é cidade dormitório. Mas a prefeitura quer transformá-la em pólo tecnológico. Começou por preparar as crianças.
“A única indústria hoje que ocupa uma área pequena, traz valor agregado, contrata empregos com bons salários é a área de TI”, fala Armando Hashimoto, prefeito.
Mesmo que as empresas não cheguem, Campo Limpo Paulista já fez um ‘upgrade’ na educação pública.
Num teste do MEC, aplicado em 2005, a turma conseguiu notas acima da média paulista e brasileira em português e matemática.
“Não podemos ficar só no caderno, no lápis e na lousa, mais nada. Temos que nos adaptar ao que vem, o que tem e ao que ainda ta por vir”, comenta a professora.
O computador bota a criançada nas nuvens. E ensina coisas pé-no-chão...
“O que você vai ser quando crescer?”, pergunta o repórter.
“Maquinista”, responde o garoto.
“Como é que você sabe que existe essa profissão?”, questiona.
“É... Porque eu estudo”, afirma o menino.
Mas será que os alunos campo-limpenses ainda sabem escrever à mão?
Maria Vitória, 10 anos, vai enfrentar o temido ditado do exigente professor Ernesto!
A frase é: "Na minha casa ninguém caça".
“Parabéns!”, diz o repórter.
Na outra ponta da realidade escolar e econômica, tem mais computador ainda. Numa das escolas mais caras de São Paulo, um notebook é colocado à disposição do aluno sempre que o professor requisita.
Pela rede sem-fio, o professor de história, no computador dele, enxerga e corrige o texto de cada aluno da classe.
“Não precisa aquela coisa do caderno de você copiar tudo de novo, passar a limpo. Facilita muito a minha vida”, diz Daniel Correia de Lima,14 anos.
“Eu acredito que o computador amplia o teu universo. Então nós usamos aqui ferramentas de correção de texto. O professor pode fazer mais intervenções no texto. Pode ir com mais agilidade”, fala Roberto Catelli Júnior, professor de história.
Computador é mão na roda na aula de matemática. Lucro é tirar a geometria do plano imaginário. A tela do notebook dá forma, às formas!
“Eu fiz varias figuras circunscritas que a gente ta fazendo um projeto pra calcular o valor do PI. É muito mais fácil no computador”, diz Rodrigo Bastos, 13 anos.
E o mais bacana é que softwares como este, o Igeom, são gratuitos!
“Eu acho que o aluno tem que ter acesso a esse software na casa dele, em qualquer lugar, em qualquer máquina que ele for acessar”, declara Janice Rocha, professora de matemática.
Mas a informática na educação não é só questão de classe, classe de aula. O computador vira ferramenta educacional ainda mais poderosa quando pais e filhos usam a máquina e suas conexões para estudar juntos, mesmo que um esteja no trabalho e outro em casa!
A professora Elizete passa o dia na escola. Mas, quando chega em casa, confere via internet o desempenho de duas alunas muito especiais... Primeiro, marina, a filha de 13 anos...
"Ma, eu queria saber por que você não fez essa tarefa aqui de geografia. Tá marcado aqui no portal que você não fez”, pergunta a mãe.
“Ah, eu esqueci de fazer”, responde a filha.
Depois, a mãe exigente checa o trabalho da caçula Amanda, 5 anos , uma fera no mouse!
“O boletim é entregue no colégio e chega no mesmo dia. Porque se não chegar a gente vê do mesmo jeito”, diz Elizete Stricagnolo, mãe e professora.
Mãe executiva, a carioca Anna Cláudia também monitora eletronicamente o estudo dos filhos.
Gustavo, 14 anos, se vira sozinho. Entra no computador do colégio, faz o dever online. Com Anna Luísa, é outra história...
“Mamãe colocou aqui os exercícios pra você, quando a mamãe tiver no trabalho, poder estudar de tarde", ela explica para a filha.
Para a pequena, a tecno-mamãe inventou um blog! Endereço para educativos encontros virtuais! Tudo o que a menina precisa fazer na escola e em casa, dia por dia, vai para o calendário eletrônico.
“Precisa ser engenheira como você pra fazer isso?”, pergunta o repórter.
“Não, de jeito nenhum. Precisa querer. Precisa acreditar que isso é uma ferramenta que pode ajudar. Porque o resto, a maior parte dessas ferramentas tem passo-a-passo”, diz Anna Cláudia.
No mundo digital, há muito espaço para criar. Inclusive os filhos! O certo é que a tecnologia vai ajudar esta criançada a chegar "lá".
Fonte: G1
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